Recebemos no dia 8 de abril convite do Codel da Caberj para participar de uma reunião para ouvirmos explicações a respeito do rombo de mais de R$ 54 milhões, com uma limitação de 3 representantes por Associação. Decidimos não comparecer pela simples razão dessa explicação ser dirigida a um insignificante número de representantes. Não pretendemos ser porta-vozes da instituição. O que a direção da Caberj precisa fazer, com urgência, é dar explicações ao corpo social, composto de cerca de 8.000 participantes. A crise é grave e requer muita transparência.
Desde o ano passado havia uma promessa daquela entidade de promover reunião com as Associações. Como estavam com dificuldade de explicar o inexplicável se fizeram de rogados e apostaram que o corpo social não reagiria diante de tamanho prejuízo.
Em recente carta enviada aos participantes do plano de saúde afirmaram:
O plano Mater alcançou o chamado “ponto sem retorno” (inviabilidade) ao atingir 87% de pessoas com mais de 60 anos. Determinou, em 2016, um déficit de R$ 15.187.547,59. Ocorre que este produto traduz a verdadeira representação da CABERJ que precisa ser preservada. Mais um desafio.
Até aí, morreu Neves. Ora, se prejuízo do Mater é de R$ 15 milhões, qual a explicação para o restante, isto é, R$ 39 milhões?
O que dizer dos prejuízos de 2013 e 2014 de R$ 45 milhões e R$ 16 milhões, respectivamente?
O que dizer da perda sistemática da capacidade de pagamento dos compromissos assumidos com um indicador de 0,75 em 2016?
O que dizer da redução patrimonial de R$ 88 milhões para R$ 70 milhões entre 2015 e 2016?
Como se explica o aporte de capital de R$ 18 milhões na Integral nos últimos anos?
Tudo isso precisa ser explicado aos milhares de participantes do plano de saúde.
O contrato com a Prefeitura permanece produzindo “déficit” e o jornal “O DIA” publicou matéria a respeito sobre uma reunião de dirigentes da CABERJ, com Sindicato dos servidores, o Vereador Paulo Pinheiro e a Prev-Rio, sem que tenha havido qualquer solução a respeito. O Sindicato ficou de tentar uma mediação para resolver o problema. A sinistralidade do contrato é de 100%.
Não se pode mais acreditar que “planos estratégicos” com o previsto para 2017 resolverão o problema. Foi com “planejamento estratégico” que a CABERJ chegou a atual situação.
O que se quer é TRANSPARÊNCIA!
Os associados querem saber objetivamente quais as medidas que serão tomadas para se resolver o gravíssimo problema do prejuízo.
Por tudo isso não podemos sugerir que se vote pela aprovação das contas.