A administração da CABERJ – CODEL e Diretoria – continua silente e surda sobre as dificuldades por que passam a Instituição. Enquanto isso, a ANS, embora tenha se negado a nos fornecer informações a respeito da situação econômico-financeira da CABERJ, sob alegação de que não somos parte legítima para tal finalidade, no que não concordamos, parece que está cumprindo o seu papel como órgão fiscalizador.Há informações de que haviam preparado a decretação do Regime Especial de Direção Fiscal, sendo que a administração da CABERJ requereu, com base em Resolução Normativa nº307 de 22.10.2012 da Agência Reguladora, um Plano de Adequação Econômico-Financeira, com prazo de 18 meses.
O plano que a CABERJ está enquadrada, por ter mais de 100.000 vidas em dezembro de 2016 (incluída a Prefeitura), para ter validade não poderá ser rejeitado, cancelado ou não cumprido, eis que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), se houver uma dessas ocorrências, decretará a instauração do Regime Especial de Direção Fiscal, nome pomposo para a intervenção. Para a efetivação do referido Plano, a CABERJ já teria contratado consultoria especializada para tal mister.
É sempre bom lembrar que alguns gestores ficam com brotoejas quando são submetidos à fiscalização. Agem como semideuses. Acham que não erram nunca.
Vejam prezado(a)s colegas e associado(a)s, que não foram em vão e nem alarmistas os nossos avisos, em que pese ouvidos moucos de alguns ainda teimam em não ouvir aquelas advertências. Entretanto, ainda há tempo para a recuperação da CABERJ, desde que seus dirigentes deixem seus sonhos calcados em ditos planos mirabolantes e enfrentem a realidade dos fatos, sem malabarismos e com muita transparência, e façam uma verdadeira revolução na administração da Entidade, eis que os associados do Plano de Saúde são os verdadeiros donos da Instituição. Por isso mesmo merecem a especial atenção da CABERJ, o que não vem acontecendo!